A anunciada comissão especial da Câmara para analisar a PEC que criminaliza posse de drogas de qualquer quantidade, com sorte, sai só no fim do ano. Com recesso parlamentar marcado para o início da segunda quinzena deste mês, o colegiado tem tudo para subir no telhado. O ato de criação da comissão foi publicado no Diário Oficial da Câmara em 17 de junho, mas os partidos não indicaram os nomes que vão compor o grupo. Ao todo, serão 34 membros titulares e mais 34 suplentes.
Passos de tartaruga
O pouco do avanço que se conseguiu é apenas na divisão das cadeiras, duas para cada partido. O Novo, até agora, deve ficar de fora.
Às moscas
Tudo correndo bem, a Câmara só volta do recesso em agosto. No mesmo mês, dia 16, se inicia a campanha eleitoral, que esvazia Brasília.
A prioridade é outra
Com o fim das eleições, em outubro, a palavra de ordem no Congresso é Orçamento, que tinha previsão de votar o relatório final até 9 de julho.
Lenta burocracia
No caso da PEC sobre as drogas, o próprio prazo regimental para votar o projeto, no mínimo 10 sessões, já empurra a votação para o fim do ano.
Diário do Poder