Pará teve uma redução de 28,4% no índice de desmatamento em 2024, em comparação ao ano passado, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados pelo Governo Federal na última quarta-feira (6/11). Os dados são referentes ao período de julho a agosto de cada ano. Em 2023, a área desmatada foi de 3.299 km². Já em 2024, a área desmatada no estado caiu para 2.362 km², o que aponta uma redução de 937 km². 

Os dados foram coletados por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), que mede a taxa de desmatamento em território brasileiro anualmente, considerando os períodos de julho a agosto de cada ano.

Em 2022 e 2023, a taxa de desmatamento, no Pará, foi de 21%. De acordo com o governo do Estado, esses números comprovam a eficácia da política estadual sobre mudanças climáticas e das ações executadas a partir do Plano Estadual Amazônia Agora.

Desmatamento na Amazônia

Ainda de acordo com o Inpe, a taxa de desmatamento oficial na Amazônia, neste ano, foi de 6.288 km², compreendendo o período de agosto de 2023 e julho de 2024. Esse número reflete redução de 30,63% em relação ao último ano e representa a maior queda percentual em 15 anos. 

“As nossas ações de monitoramento e a intensificação de políticas públicas estão mostrando impacto efetivo, mesmo em meio às condições desafiadoras como o aumento de queimadas e os efeitos das mudanças climáticas. O Pará está comprometido em construir um modelo de desenvolvimento onde a floresta tem valor econômico quando preservada. Reduzir o desmatamento dessa forma é essencial para a biodiversidade e para a população”, destaca Raul Protázio Romão, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará.

Desmatamento com queda sucessiva

No Pará, o índice de desmatamento apresenta uma queda sucessiva. Em 2022 e 2023, a redução foi de 21%, resultado da política estadual sobre mudanças climáticas e das ações executadas por meio do Plano Estadual Amazônia Agora que incluem o Plano Estadual de Bioeconomia, o Plano de Recuperação da Vegetação Nativa, a estratégia de Pagamento por Serviços Ambientais e o Sistema Jurisdicional de REDD+.

Fonte : Portal Liberal