Com a proximidade do Natal, os fornos das confeitarias já estão a todo vapor. A época, que se destaca como uma das mais lucrativas para os empreendedores, traz oportunidades de conquistar paladares com produtos que combinam tradição e criatividade. Panetones trufados e brownies em formatos natalinos despontam como os grandes protagonistas da ceia, tanto para as celebrações especiais, como para presentes.

Na capital paraense, a produção artesanal não apenas atende aos anseios por um Natal mais aconchegante, mas também gera renda extra, como foi para a autônoma Irlaine Dias, de 34 anos, fundadora da Irla Cake. Ela iniciou sua trajetória em 2020, durante a pandemia, fazendo bolos para comemorar os meses de vida da filha, após perceber o potencial da confeitaria como uma fonte de renda exclusiva, decidindo deixar seu emprego fixo para se dedicar ao negócio.

Larguei meu emprego em novembro [de 2020], vislumbrando me dedicar totalmente ao Natal. Atualmente, neste período, meu faturamento chega a ser quatro vezes maior do que nos meses regulares”, conta a chef confeiteira que tem a renda em mais de 150% elevada durante o mês natalino.

Com produtos que combinam o clássico e o inovador, Irlaine destaca o brownietone, um panetone 100% feito de brownie que é sucesso todos os anos. Além disso, panetones trufados, de pistache ou com gotas de chocolate, ela aposta no regionalismo com panetones recheados de doce de leite, outros de crocante de castanha-do-pará, além de biscoitos em formatos natalinos, como árvores e rosto do Papai Noel, que são os preferidos para presentes empresariais.

Outra novidade é a trilogia de caixinhas recheadas, com caixas em formatos de livros que contam histórias – uma dedicada a Magia do Papai Noel, que contém brigadeiros; outra fala sobre As Aventuras dos Soldadinhos, com biscoitos em formato de quebra nozes; por último, o Encanto do Boneco de Neve, que contém 3 brownies recheados.

“Meus clientes valorizam muito os sabores regionais e artesanais. Esse ano, também estou investindo em uma sobremesa chamada COP 30, que lembra o clima que estamos vivendo; temos uma mistura de doce de leite, creme branco, castanha-do-pará e doce de cupuaçu. É um verdadeiro encontro de texturas e sabores paraenses”, explica.